O artigo fala sobre a aprovação no Senado do Projeto de Lei 1.459/2022, apelidado de “Pacote do Veneno”, que flexibiliza a legislação sobre agrotóxicos no Brasil, transferindo a decisão sobre sua liberação para o Ministério da Agricultura e facilitando registros provisórios, mesmo sem análise técnica completa. A nova lei é criticada por ser permissiva, imprecisa e potencializar o uso de produtos perigosos, muitos deles banidos na União Europeia, enquanto o Brasil já lidera o consumo global de agrotóxicos. O texto destaca os impactos negativos dessa flexibilização na saúde humana, no meio ambiente, na segurança alimentar e na violência no campo, além de apontar a contradição de o país apresentar essa postura na COP-28, focada em sustentabilidade.